quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Vasos sanguíneos no olho mostram ligação entre poluição do ar e doenças cardíacas
A descoberta veio através da observação de uma fotografia digital dos minúsculos vasos sanguíneos localizados na parte de trás dos nossos olhos. Esses vasos são muito similares aos encontrados no coração, mas são muito mais fáceis de fotografar, porque eles podem ser medidos sem o uso de anestesia ou sondas.
Até agora, estudos anteriores já tinham indicado que as doenças cardíacas poderiam estar ligadas a poluição atmosférica, mas a nova pesquisa é a primeira a observar a relação entre poluição e vasos sanguíneos minúsculos, chamados microvasculaturas.
O estudo incluiu 4.607 participantes que não tinham histórico de doença cardíaca e tinham entre 45 e 84 anos. Os pesquisadores tiraram fotos digitais da retina e calcularam as partículas finas em suspensão no ar na casa de cada participante. Esse processo foi realizado por dois anos antes do exame do olho. A exposição a curto prazo também foi medida, através dos níveis de poluição no dia anterior ao exame oftalmológico.
A conclusão foi de que as pessoas saudáveis expostas a maiores níveis de poluição do ar tinham arteríolas mais estreitas na retina. Os níveis de poluição ao longo do estudo foram, em sua maior parte, abaixo do nível considerado aceitável, mas os vasos sanguíneos minúsculos ainda diminuíram a 1/100 do tamanho de um cabelo humano.
Pode não parecer muito, mas os pesquisadores advertem que é suficiente para indicar um maior risco de doença cardíaca. Se todas as microvasculaturas no corpo forem afetadas da mesma maneira, isso poderia levar a consequências graves na saúde, como um derrame ou um ataque cardíaco.
Ao comparar a exposição a longo prazo com a de curto prazo, o estudo mostra que os participantes com exposição de curta duração à poluição tinham vasos sanguíneos microvasculares de uma pessoa três anos mais velha, enquanto a exposição a longo prazo deixou os participantes com vasos sanguíneos microvasculares de uma pessoa sete anos mais velha.
Segundo os pesquisadores, esse tipo de mudança significaria um aumento de 3% no risco de doença cardíaca para as mulheres que vivem em áreas poluídas. A percentagem de aumento de risco para os homens ainda é desconhecida.
A relação descoberta entre largura microvascular e risco de poluição do ar abre as portas para observações epidemiológicas de mais eventos cardiovasculares, como ataques cardíacos fatais com exposições superiores a poluição, e um mecanismo de verificação biológica.
O próximo passo é continuar estudando os efeitos a longo prazo, no mesmo grupo de participantes. O objetivo é ver se a poluição do ar provoca alterações nos diâmetros dos vasos ao longo do tempo, a fim de fornecer mais provas de que a poluição do ar provoca o estreitamento dos vasos sanguíneos minúsculos
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS RELACIONADAS AO TRABALHO
Aparelho respiratório
Pneumoconiose
Silicose
Sintomas e diagnóstico
Prevenção
Tratamento
Quem corre o risco de contrair doenças pulmonares ocupacionais?
Diagnósticos de Enfermagem
Intervenções de Enfermagem
Aparelho respiratório
- Vias respiratórias superiores
- Vias respiratórias inferiores
- Pulmões
- Pleura
Pneumoconiose
- Termo criado por Zenker, em 1866, para designar um grupo de doenças crônicas do parênquima pulmonar que se originam da exposição a poeiras fibrosantes. Em 1971, este termo foi redefinido como sendo o acúmulo de poeiras nos pulmões + a reação tecidual à sua presença.
Silicose
- A silicose, a doença profissional mais antiga que se conhece, desenvolve-se em pessoas que inalaram pó de sílica durante muitos anos. O pó de sílica é o elemento principal que constitui a areia, sendo por isso frequente a exposição entre os mineiros do metal, os cortadores de arenito e de granito, os operários das fundições e os oleiros.
Sintomas e diagnóstico
- Os indivíduos com silicose nodular simples não têm dificuldade em respirar, mas têm tosse e expectoração devido à irritação das grandes vias aéreas, no processo denominado bronquite.
- A silicose conglomerada pode causar tosse, produção de expectoração e dispneia. No princípio, a dispneia verifica-se só durante os momentos de atividade, mas por fim manifesta-se também durante o repouso. A respiração pode piorar aos 2 a 5 anos depois de ter deixado de trabalhar com sílica. O pulmão lesado submete o coração a um esforço excessivo e pode causar insuficiência cardíaca, a qual, por sua vez, pode evoluir para a morte. Além disso, os indivíduos com silicose expostos ao microrganismo causador da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) são três vezes mais propensos a desenvolver a tuberculose do que aqueles que não estão afectados pela silicose. A silicose diagnostica-se com uma radiografia ao tórax que mostra o padrão típico de cicatrizes e nódulos.
Prevenção
- O controle da produção do pó no local de trabalho pode ajudar a prevenir a silicose.
- Os trabalhadores devem usar máscaras que forneçam ar exterior limpo ou que filtrem completamente as partículas.
- Os trabalhadores expostos ao pó da sílica devem fazer radiografias de tórax com regularidade
- Se a radiografia revelar silicose, o médico, provavelmente, aconselhará o trabalhador a evitar a exposição constante à sílica.
Tratamento
- A silicose é incurável. No entanto, pode deter-se a evolução da doença, interrompendo a exposição à sílica desde os primeiros sintomas.
Quem corre o risco de contrair doenças pulmonares ocupacionais?
Diagnósticos de Enfermagem
- A. Padrão Respiratório Ineficaz devido à restrição provocada pelo parênquima pulmonar fibrosado.
- B. Deficiência na Troca Gasosa devida ao parênquima pulmonar fibrosado e às secreções.
Intervenções de Enfermagem
- A. Melhorar o padrão respiratório.
- 1. Administrar oxigenoterapia , se necessária.
- 2. Administrar broncodilatadores ou ensinar a sua auto-administração, conforme solicitado.
- 3. Incentivar a interrupção do tabagismo.
- B. Promover a Troca Gasosa.
- 1. Incentivar a mobilização das secreções através da hidratação e de exercícios respiratórios e da tosse.
- 2. Aconselhar o paciente a reduzir o ritmo das atividades para evitar a exaustão.
DOENÇAS OCUPACIONAIS RELACIONADAS COM A PELE
(DEFINIÇÃO E PREVENÇÃO)
O que é Doença
Ocupacional?
Doença ocupacional é a alteração na saúde do trabalhador, provocada por fatores ambientais associados ao trabalho. Como por exemplo, podemos citar incidência de câncer de traquéia em trabalhadores de minas e refinações de níquel.
Como se Adquire uma Doença Ocupacional?
A doença ocupacional pode ser adquirida através de exposição do trabalhador a agentes químicos, físicos, biológicos ou radioativos, em situações acima do limite permitido por lei, sem a utilização de roupas e/ou equipamentos de proteção coletiva ou proteção individual compatíveis com o risco exposto.
Qual a diferença entre Doença Ocupacional e Acidente de Trabalho?
Doença ocupacional é a alteração na saúde do trabalhador causada por exposição excessiva a agentes químicos danosos em curto, médio e longo prazo. Em geral, as doenças ocupacionais levam algum tempo para se manifestarem e, quando isto ocorre, aparecem sob a forma de tumores malignos (câncer) ou lesões em órgãos, entre outros. Já os acidentes de trabalho poder ser definidos como acidentes de ação imediata, provocados por situações adversas. Englobam acidentes de trabalho, queimaduras, quedas, cortes e amputações de membros, entre outros.
Quais as implicações legais para o empregador e técnicos
responsáveis pela segurança nas empresas quanto às Doenças Ocupacionais?
Todo o empregador é obrigado a oferecer proteção adequada ao trabalhador no seu ambiente de trabalho. Para executar essa tarefa, a legislação exige que cada empresa tenha uma equipe técnica responsável por decidir e implantar processos de segurança (engenharia, equipamentos e treinamentos de segurança) para os funcionários. Caso algum funcionário, comprovadamente, adquira uma doença ocupacional por falta de uso de equipamentos para sua proteção, a empresa - na figura de seu proprietário ou representante legal - assim como toda a equipe técnica, podem ser responsabilizados e sofrerem processo criminal pela lesão causada ao funcionário. Além disso, o funcionário pode solicitar indenização pelo dano causado.
O que é a pele e por que protegê-la?
A pele é o maior órgão do corpo humano e atua em funções extremamente importantes para a vida, tais como: • Barreira de proteção • Sensibilidade física • Regulação da temperatura • Sintetização de vitaminas • Sustentação para outros órgãos • Indicativo de diagnóstico para certas doenças.
A pele é
composta por 3 camadas:
Epiderme - Camada mais externa, principal responsável pela proteção da pele. Nela está contida a camada córnea, composta de células mortas, que oferece barreira contra agentes externos agressivos. Derme - Camada intermediária, onde se encontram vasos sangüíneos, terminações nervosas, glândulas sebáceas e outros componentes. Quando a epiderme é danificada, a derme fica exposta, ocasionando dor e possíveis sangramentos. Subcutâneo - Camada mais interna, onde está localizada a reserva de gordura utilizada em eventuais necessidades calóricas. Essa reserva também pode atuar como um amortecedor para os órgãos internos contra choques externos. Quais as Doenças Ocupacionais que podem afetar a pele, e quais suas conseqüências? As doenças ocupacionais que afetam a pele em geral se manifestam sob forma de dermatites, muitas vezes causados por agentes irritantes (água, ácidos, álcalis, fluídos de cortes, agentes físicos. Agentes redutores e agentes oxidantes, entre outros).
• Dermatite
de contato por irritação.
Num primeiro contato da pele com um agente irritante a epiderme pode perder sua barreira proteção inicial, uma pequena camada de gordura. Se o contato com o agente irritante for contínuo, (ou seja, ocorrer uma rotina de trabalho com o agente irritante), a camada córnea da epiderme será removida, permitindo que a derme fique exposta. Quando isso ocorre, o membro atingido pode passar a apresentar sangramentos, infecções e lesões mais severas e em alguns casos, o trabalhador perde a capacidade de utilização do membro. Além disso, qualquer substância química terá acesso facilitado para a corrente sangüínea. Esse processo pode levar dias, semanas ou meses, dependendo do agente químico e da suscetibilidade do trabalhador.
• Dermatite
ou eczema de contato alérgico
As alergias da pele, dentro ou fora do ambiente de trabalho, são muito freqüentes. No entanto, as dermatites alérgicas por contato com agentes químicos são tão ou mais freqüentes que as demais alergias. Não é raro encontrar funcionários com agentes químicos em ambientes controlados queixando-se de problemas de pele. Isso ocorre devido à sua suscetibilidade em relação ao agente químico (geralmente em baixas concentrações) ao qual ele está exposto. Em relação aos danos à pele, as conseqüências da dermatite de contato alérgica são as mesmas das dermatites causadas por agentes irritantes, exceto pelo seu período de manifestação. Em algumas situações, a dermatite de contato alérgica pode se manifestar a partir de cinco dias ou até vários anos de exposição à substância química. É importante entender que o funcionário pode passar anos trabalhando com um certo agente químico e desenvolver um processo alérgico bastante severo de forma repentina. |
A pele é o maior órgão do nosso organismo. É ela quem nos protege das ações externas e contra microorganismos, armazenando gorduras com reserva de nutrientes, na produção de vitamina D e na regulagem da temperatura corporal. A pele é responsável pelo tato, que percebe o calor e o frio.
Como o tecido é muito extenso, ele sofre diversas agressões externas. Por isso, a pele apresenta diversos tipos de doenças, com diferentes causas e que podem ser curadas de vários modos. Para tanto, é preciso consultar um dermatologista para diagnosticar corretamente a doença de pele.
A pele é muito sensível. Então, é preciso protegê-la, principalmente do sol, causador de muitas doenças de pele. Use sempre protetor solar, bonés e sombrinhas para sair ao sol, pois os raios ultra-violeta, além de serem prejudiciais para a pele, também o são para os olhos e para os cabelos
O local de trabalho pode ser um ambiente propício ao surgimento de
alergias conhecidas como dermatoses ocupacionais. De acordo com a dermatologista
Maria das Graças Mota Melo, os casos mais comuns são as dermatites de contato,
ou eczemas, em que a pele fica vermelha, com descamação e coceira e, dependendo
da intensidade, pode formar vesículas (bolinhas d’água) com eliminação de
líquido na área afetada. Ela é coordenadora do Serviço de Dermatologia
Ocupacional do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, da
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), considerado como mais um
serviço de excelência da Fundação Oswaldo Cruz. Ali, são atendidos por mês,
cerca de 60 pacientes, encaminhados pela Rede do Sistema Único de Saúde (SUS),
por sindicatos ou pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Deste número,
em torno de 12 são casos novos de dermatose ocupacional.
“Os nossos atendimentos incluem pacientes para primeira consulta, além de reconsultas para esclarecimento do diagnóstico, tratamento ou emissão de laudos técnicos. Acredito que haveria um número bem mais alto se pudéssemos agendar mais pacientes” explica a médica.
Para saber se você sofre de dermatose ocupacional, é necessário prestar atenção nos sintomas. “A dermatite de contato (eczema), como o próprio nome diz, vai ser percebida pelo trabalhador a cada contato com o agente causal. Se o elemento químico causador da dermatose for muito irritante, poderá provocar queimadura e até ulceração na pele. A alergia melhora com o afastamento do local de trabalho e piora com a reexposição. O ideal seria que cada pessoa tivesse conhecimento sobre os riscos existentes no trabalho, pois esta informação poderia contribuir para a detecção mais precoce da dermatose”, explica Maria das Graças. Outras dermatoses ocupacionais frequentes geralmente são as micoses que surgem principalmente nos pés, ocasionadas pelo uso constante de botas de couro ou de borracha. De acordo com a dermatologista, os casos mais graves são os dos pedreiros. Como normalmente há demora em estabelecer o diagnóstico, e, usualmente, eles não costumam utilizar proteção quando lidam com o cimento, já chegam ao Serviço de Dermatologia em estado grave. Isto também costuma acontecer com pintores, faxineiros e manicures.
Muitos profissionais podem estar sofrendo de dermatose ocupacional sem estar cientes disto. “Os produtos químicos em contato com a pele propensa à alergia comumente geram eczemas, mas também podem provocar queimaduras, alterações da cor da pele (manchas escuras, manchas vitiligóides), erupções liquenóides e até câncer de pele. Os diferentes agentes biológicos geram doenças específicas, dependendo da atividade exercida por cada trabalhador, como, por exemplo, esporotricose em veterinários e candidíase ungueal em faxineiras. Agentes físicos como frio, calor, radiações ionizantes e não ionizantes também causam dermatoses. Vale a pena destacar o trabalho com exposição solar por agricultores, pescadores, guardas de endemias, agentes de saúde etc, que além do envelhecimento precoce da pele, também sofrem danos oculares e até câncer de pele.” Na maioria dos casos, a observação e a informação podem ser fundamentais. “É extremamente importante detectar o mais cedo possível que a doença tem relação com a atividade exercida. Se tiver, a primeira medida é avaliar que ações podem ser tomadas. Às vezes, basta afastar o trabalhador da exposição a uma determinada substância, do seu setor e até do próprio trabalho.”
“Os nossos atendimentos incluem pacientes para primeira consulta, além de reconsultas para esclarecimento do diagnóstico, tratamento ou emissão de laudos técnicos. Acredito que haveria um número bem mais alto se pudéssemos agendar mais pacientes” explica a médica.
Para saber se você sofre de dermatose ocupacional, é necessário prestar atenção nos sintomas. “A dermatite de contato (eczema), como o próprio nome diz, vai ser percebida pelo trabalhador a cada contato com o agente causal. Se o elemento químico causador da dermatose for muito irritante, poderá provocar queimadura e até ulceração na pele. A alergia melhora com o afastamento do local de trabalho e piora com a reexposição. O ideal seria que cada pessoa tivesse conhecimento sobre os riscos existentes no trabalho, pois esta informação poderia contribuir para a detecção mais precoce da dermatose”, explica Maria das Graças. Outras dermatoses ocupacionais frequentes geralmente são as micoses que surgem principalmente nos pés, ocasionadas pelo uso constante de botas de couro ou de borracha. De acordo com a dermatologista, os casos mais graves são os dos pedreiros. Como normalmente há demora em estabelecer o diagnóstico, e, usualmente, eles não costumam utilizar proteção quando lidam com o cimento, já chegam ao Serviço de Dermatologia em estado grave. Isto também costuma acontecer com pintores, faxineiros e manicures.
Muitos profissionais podem estar sofrendo de dermatose ocupacional sem estar cientes disto. “Os produtos químicos em contato com a pele propensa à alergia comumente geram eczemas, mas também podem provocar queimaduras, alterações da cor da pele (manchas escuras, manchas vitiligóides), erupções liquenóides e até câncer de pele. Os diferentes agentes biológicos geram doenças específicas, dependendo da atividade exercida por cada trabalhador, como, por exemplo, esporotricose em veterinários e candidíase ungueal em faxineiras. Agentes físicos como frio, calor, radiações ionizantes e não ionizantes também causam dermatoses. Vale a pena destacar o trabalho com exposição solar por agricultores, pescadores, guardas de endemias, agentes de saúde etc, que além do envelhecimento precoce da pele, também sofrem danos oculares e até câncer de pele.” Na maioria dos casos, a observação e a informação podem ser fundamentais. “É extremamente importante detectar o mais cedo possível que a doença tem relação com a atividade exercida. Se tiver, a primeira medida é avaliar que ações podem ser tomadas. Às vezes, basta afastar o trabalhador da exposição a uma determinada substância, do seu setor e até do próprio trabalho.”
Alergia Ocupacional
Asma Ocupacional: é a obstrução das vias aéreas, de caráter reversível, causada pela inalação de substâncias que causam alergia, como por exemplo, poeiras de algodão, linho, borracha, couro, madeira, etc. O quadro é o de uma asma brônquica, sendo que os pacientes queixam-se de falta de ar, aperto no peito, chieira no peito e tosse, acompanhados de espirros e lacrimejamento, relacionados com as exposições ocupacionais às poeiras e vapores. Os sintomas podem aparecer no local da exposição ou após algumas horas, desaparecendo, na maioria dos casos, nos finais de semana ou nos períodos de férias ou afastamentos.
PAIR - Perda Auditiva Induzida por Ruído: trata-se da diminuição auditiva, decorrente da exposição contínua a níveis elevados de ruído. A exposição ao ruído, além de perda auditiva, acarreta alterações importantes na qualidade de vida do trabalhador em geral, na medida em que provoca ansiedade, irritabilidade, aumento da pressão arterial e isolamento. No seu conjunto, esses fatores comprometem as relações do indivíduo na família, no trabalho e na sociedade.
Agrotóxicos: conhecidos por diversos nomes – praguicidas, pesticidas, defensivos agrícolas, venenos, etc, estes produtos, dado à sua toxicidade, provocam grandes danos à saúde humana e ao meio ambiente. Por isso, seu uso deve ser desestimulado.
LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo / Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho)
São processos decorrentes das relações e da organização do trabalho no mundo moderno, onde as atividades são realizadas com movimentos repetitivos, com posturas prolongadas, trabalho muscular estático ( parado ), sobrecarga mental, ritmo intenso de trabalho, pressão por produção, relações conflituosas e estímulo à competitividade. Acomete homens e mulheres em plena fase produtiva (inclusive adolescentes), esta doença, pode evoluir para incapacidade parcial ou permanente, como a aposentadoria por invalidez.
Sintomas: Caracterizam-se por um quadro de dor crônica, sensação de formigamento, dormência, fadiga muscular (por alterações dos tendões, musculatura e nervos periféricos). É um processo de adoecimento, inclusive psicológico, pois surgem incertezas, medos, ansiedades e conflitos.
Uma saída é a Terapia Ocupacional: esse tipo de terapia pode e deve estar atuando dentro das empresas com medidas preventivas das doenças ocupacionais. São orientações quanto ao mobiliário, iluminação, postura, dentre outras que farão a diferença na qualidade de vida dos funcionários que terão condições de produzir em maior quantidade e melhor produtividade, aumentando o lucro das empresas e diminuindo os gastos com indenizações desinteressantes para a empresa.
A Terapia Ocupacional através das suas atividades, tem a capacidade de prevenir, reabilitar e tratar as pessoas que poderão estar desenvolvendo algumas das doenças ocupacionais.
As atividades preventivas e ações ergonômicas, ocorrendo com isso um posicionamento mais adequado para o indivíduo e suas específicas dimensões, evitando dores e insatisfação com o trabalho.
PAIR - Perda Auditiva Induzida por Ruído: trata-se da diminuição auditiva, decorrente da exposição contínua a níveis elevados de ruído. A exposição ao ruído, além de perda auditiva, acarreta alterações importantes na qualidade de vida do trabalhador em geral, na medida em que provoca ansiedade, irritabilidade, aumento da pressão arterial e isolamento. No seu conjunto, esses fatores comprometem as relações do indivíduo na família, no trabalho e na sociedade.
Agrotóxicos: conhecidos por diversos nomes – praguicidas, pesticidas, defensivos agrícolas, venenos, etc, estes produtos, dado à sua toxicidade, provocam grandes danos à saúde humana e ao meio ambiente. Por isso, seu uso deve ser desestimulado.
LER/DORT (Lesão por Esforço Repetitivo / Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho)
São processos decorrentes das relações e da organização do trabalho no mundo moderno, onde as atividades são realizadas com movimentos repetitivos, com posturas prolongadas, trabalho muscular estático ( parado ), sobrecarga mental, ritmo intenso de trabalho, pressão por produção, relações conflituosas e estímulo à competitividade. Acomete homens e mulheres em plena fase produtiva (inclusive adolescentes), esta doença, pode evoluir para incapacidade parcial ou permanente, como a aposentadoria por invalidez.
Sintomas: Caracterizam-se por um quadro de dor crônica, sensação de formigamento, dormência, fadiga muscular (por alterações dos tendões, musculatura e nervos periféricos). É um processo de adoecimento, inclusive psicológico, pois surgem incertezas, medos, ansiedades e conflitos.
Uma saída é a Terapia Ocupacional: esse tipo de terapia pode e deve estar atuando dentro das empresas com medidas preventivas das doenças ocupacionais. São orientações quanto ao mobiliário, iluminação, postura, dentre outras que farão a diferença na qualidade de vida dos funcionários que terão condições de produzir em maior quantidade e melhor produtividade, aumentando o lucro das empresas e diminuindo os gastos com indenizações desinteressantes para a empresa.
A Terapia Ocupacional através das suas atividades, tem a capacidade de prevenir, reabilitar e tratar as pessoas que poderão estar desenvolvendo algumas das doenças ocupacionais.
As atividades preventivas e ações ergonômicas, ocorrendo com isso um posicionamento mais adequado para o indivíduo e suas específicas dimensões, evitando dores e insatisfação com o trabalho.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
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